Arqueologia forense e práticas genocidas no Cone Sul-americano: refletindo a partir das margens
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Resumo
As formas particulares adotadas pelos sistemas repressivos das últimas ditaduras do Cone Sul foram baseadas em redes de centros clandestinos através dos quais foram realizadas práticas de sequestro, tortura, violações sexuais e desaparecimento forçado. Durante as transições democráticas e a pedido das organizações de direitos humanos, foram criadas equipes de antropologia forense que orientaram sua prática disciplinar especialmente para a busca de valas clandestinas. Ao longo dos anos, tornou-se evidente que, as outras materialidades que tornaram possível os crimes perpetrados, tinham sido relegadas a um papel secundário nas medidas exigidas pelos processos de investigação judicial. Com base na apresentação de projetos desenvolvidos na Argentina, Chile e Uruguai, analisaremos o potencial de uma práxis ampla de arqueologia forense que contribua para a efetivação dos direitos à justiça, à verdade e à reparação previstos pelo direito penal internacional.
Palavras-chave: Arqueologia forense, Cone Sul, centros clandestinos de detenção, provas judiciais, ditaduras.
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