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Carlos Serrano Sánchez
Eduardo Corona Sánchez

Resumo

Em várias fontes relativas à Conquista está relacionado que Cortés foi feito prisioneiro: em Chalco, quando ameaçava a bacia do México para cercar o México em Tenochtitlan, e mais tarde em Tlatelolco, durante o cerco que levou à destruição de ambas as cidades. E embora se note que ele escapou com a ajuda dos seus próprios soldados ou com a ajuda dos seus aliados Acolhua, não se explica porque não foi morto na altura. Se isso tivesse acontecido, teria tido um impacto significativo na resposta dos povos mesoamericanos à invasão mercantil hispânica, e de alguma forma teria mudado o curso da história.


A este respeito, acreditamos que este facto tem a ver com a visão cosmogónica mesoamericana em relação ao papel da occisão humana e do sacrifício propiciatório do coração que os guerreiros realizavam com os seus cativos; temos referência a isto em fontes etno-históricas, que podem ser contrastadas com os dados da antropologia física, como demonstrado nos restos ósseos que evidenciam a occisão ritual e o tratamento pós-sacrificial do corpo do cativo. Isto indica o objectivo dos guerreiros mexicanos de capturar Cortés para o levar à pedra sacrificial do templo de Huitzilopochtli ou Tezcatlipoca.

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Como Citar
Serrano Sánchez, C., & Corona Sánchez, E. (2023). La occisión ritual mesoamericana y la prisión de Cortés. Antropología Americana, 8(15), 153–181. https://doi.org/10.35424/anam.v8i15.3370
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  • Resumo
    284
  • PDF (Español)
    203
Seção
La conquista del Cemanáhuac. El papel de los aliados y no aliados en el colapso
Biografia do Autor

Carlos Serrano Sánchez, Universidad Nacional Autónoma de México

Instituto de Investigaciones Antropológicas, UNAM

Eduardo Corona Sánchez, Instituto Nacional de Antropología e Historia

Dirección de Etnohistoria, INAH

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